Cap. 11 - Minha doce vida de (quase) Anjo

- Vamos? - Liam disse segurando a sacola
- Vamos - Disse apreensiva.
O negócio é o seguinte: Liam vai me levar pra um lugar que eu infelizmente não conheço. No carro fomos dirigindo (ele foi) por uma estrada deserta.
- Amor?
- Eu- Ele disse sorrindo, amava quando eu o chamava de amor.
- Vamos aonde? - Disse com voz carinhosa
- Não vou te dizer amor! - Nós dois bufamos ao mesmo mesmo tempo, logo beslisquei seu braço.
- Diz três filmes!
- O que? Porque? AAAI! Para de besliscar amor! AAAI- Continuei beslicando.
- Fala três filmes!
- Toy Story, Scarface, Monstros S.A! AAAAAI SOLTA! - Ele disse rápido, logo soltei seu braço.
- Por que fez isso? - Ele me perguntou.
- 7 anos de sorte - o olhei desafiadora.
- Quem te mostrou isso? - Ele agora alisava o braço vermelho.
- Alissa.
- Aaah, humpf - Ele me olhou feio - Tá doendo.
- Awn, dá beijinho que passa - Dei um selinho no seu braço.
- No-o, lugar errado - Ele sorriu malicioso.
- Aah é? E qual o lugar certo? - Olhei pra ele.
Ele olhou safado pras calças. MASOQQQ!?!?!?!?!??
- SAFADO!!! - Bati no braço dele.
- AAAI, BRINCADEIRA! - Ele disse.
- Sem graça - Fiz biquinho e virei a cara.
- Amor?
Ignorei.
- Amor olha pra mim.
Ignorei
- Amor, desculpe, me olha - Ele segurou meu rosto e virou.
- Quê? - Falei com biquinho.
- Eu -beijinho- te - beijinho - amo - Sorri.
- Diz isso da próxima vez pra tu ver se eu não te mato!
- Quê? - Riu - Você não já fez isso antes?
- LIAM!

..*..

Finalmente chegamos num... FERRO VELHO?!?
- MASOQ? - Falei indignada, ele quer um encontro num ferro velho? mas que...
- He he, não é o que você tá pensando.
- E o que é então? - Disse raivosa, com todo direito é claro.
- Põe isso aqui. - Ele me deu um óculos transparente e uma luva , olhei pra ele com cara de interrogação - Só põe, sem perguntas.
- Tá, tá - Bufei e coloquei os trecos.
-  O negócio é o seguinte amor, tá vendo aqueles círculos nos vidros dos carros? - assenti - então, a gente vai pegar essas armas e atirar dentro dos círculos quem marcar mais pontos ganha.
- Beleza - sorri- mas.... - raciocinei - LIAM JAMES PAYNE VOCÊ DESENHOU PEITOS NOS CARROS?!?
Esse vadio começou a rir.
- Você está me saindo pior que a encomenda senhor Payne! - Disse brava.
- Vem cá minha marrentinha, vem! - Ele correu atrás de mim e eu saí correndo.
- OLHA QUE EU TENHO UMA ARMA! - Gritei rindo.
- Parei! - Ele levantou os braços em forma de rendição e fez biquinho, não aguentei e o abracei e beijei


- Eu te amo meu gostoso safado! - Ele sorriu.
- Eu te amo marrentinha - Dei língua e beijei ele de novo.

..*..

- PONTOOO!! QUEM TÁ GANHANDO AGORA HEIN? HEIN? - Disse fazendo a dancinha da vitória 
- Por enquanto - Ele disse desafiador.
- Ah é? - Desafiei
- É
E não é que o puto ganhou?
- E o que você quer? - Disse debochada.
- Quer ir alí? - Apontou pra trás da árvore, o olhei e ele estava com uma cara maliciosa. AH PÁ PUTA QUE PARIU! Mas quer saber? Foda-se!
- Vamos - Disse safada.
- Chegamos na árvore e ele apontou pra um lençol que já estava no chão esticadinho junto de uma sacolinha, abri a sacolinha e tinham preservativos, mas não é que o cachorro já tinha planejado tudo?
- Te odeio!
- Eu sei- Ele disse rindo antes de atacar meus lábios num beijo quente.
Eu o beijei e logo o beijo se aprofundou não ele ficou em cima de mim, me beijando apaixonadamente enquanto eu corria meus dedos por seu cabelo. – Eu te amo tanto. – Ele murmurou sem fôlego. Tudo o que eu podia fazer foi murmurar em concordância e então tirei a camiseta dele. Sorri entre o beijo quando ele gemeu depois de eu arranhar o seu abdômen.
Ele tirou a minha camisa, e juntou as nossas bocas novamente ele moveu os beijos mais baixo, fez um caminho até a minha calça dando beijos leves. Ele tirou a minha calça e subiu novamente, me beijando mais uma vez, enquanto sua mão entrou debaixo da minha peça intima, esfregando minha intimidade suavemente, eu gemia em seu ouvido.
-Liam... – Quanto mais eu gemia, mas ele me provocava. Ele colocou dois dedos dentro de mim, enquanto seu polegar acariciava meu clitóris. – Liam, eu quero você agora. – Eu sussurrei pesadamente em seu ouvido, então ele rapidamente tirou minha peça intima e a sua boxer. Posicionando-se em cima de mim, ele beijou meu pescoço, mais uma vez antes de entrar em mim com facilidade, de forma lenta, habilmente ele entrava e saia de mim.
Eu gemi arranhando as costas dele. Ele gemeu junto comigo, eu envolvi minhas pernas firmemente ao redor dele querendo que ele fosse mais profundamente, Liam pareceu entender a mensagem, as estocadas se tornaram, mais rápidas. Meus gemidos serviam de estimulo para ele, cada vez que eu gemia ele ia mais rápido, mais fundo.

A sensação muito familiar começou a aparecer e eu gemi o nome dele quando finalmente cheguei ao meu máximo.
Ele continuou seu trabalho cada vez mais excitado como, eu me inclinei em seu ouvido, mordi sua orelha suavemente e comecei a gemendo baixinho em seu ouvido, eu sabia que isso o deixava louco e funcionou, ele ficou tenso e gemeu mais alto que antes.
 - Ohh Bonnie, droga. – Ele se deitou ao meu lado respirando de forma ofegante. Ficamos encarando um o outro, até que eu passei a mão pelo seu cabelo. Ele sorriu docemente para mim antes de me beijar carinhosamente.
- Você é incrível. Alucinante. Apenas… Wow eu te amo. – Eu sabia que estava corando, embora eu estava um pouco surpresa de ele estar me elogiando.
- Poderia dizer o mesmo para você Sr. Payne – Ele sorriu para mim e piscou de um jeito sexy.
- Não faz isso... - Ele já estava atacando minha intimidade novamente, gemi. Logo estávamos no segundo round.

..*..

O dia estava anormalmente bonito demais, passou-se uma semana desde o nosso encontro do Paintball, um dos melhores e mais criativos que já fui, confesso. Começou uma chuva fina, melhor correr. Afinal, de noite esses lugares costumam ser perigosos. A chuva engrossou, shit! Comecei a correr e tentei ligar pra Liam do telefone que ele me deu. Sem sinal, onde raios eu estava?
- Amor?
- Amor! Finalmente eu.... - Fui interrompida por um grito.
- ASSALTO! PEGUEM ELA! - Eu comecei a correr com o telefone na mão
- Bonnie! O que houve? Quem era? Bonnie? Bonnie!
- Rua 29 March! Liam... VEM LOGO!
- Te peguei gracinha- Ele tomou o celular das minhas mãos.
- Alô?
- QUEM É VOCÊ? O QUE FEZ COM ELA? SOLTA ELA!
- Acho que você já sabe  o que vai acontecer - Ele soltou uma risada maliciosa.
- O QUE? NÃO!
Tum tum tum. Fim da ligação. Vamos Bonnie pense, pense. Invisível, invisível, invisível por favor que eu fique invisível.
- ONDE ELA FOI?
Comecei a correr e eles atiraram pra todos os lados, a bala atingiu minha canela, caí no chão.
- Alí! Uma mancha de sangue!
Me levantei com dificuldade e me dispus a correr mancando.
- Ela veio por aqui! Vem!
As montes de sangue manchavam o chão por onde eu corria, senti que estava perdendo as forças e pulei no arbusto mais próximo, caí rolando morro á baixo, sim eu tinha me jogado por instinto em uma depressão. Logo uma dor forte me atingiu e comecei a perder os sentidos, não antes de escutar uma ultima frase:
- Perdemos ela de vista.
E tudo se apagou.

Acordei numa grama branca, logo olhei minhas vestes, eu estava limpa. Fui de encontro com Deus.
- O senhor  não acha que esses encontros podiam ser menos perigosos pra mim não? - perguntei.
- Não foi o único jeito que eu pensei.
- Não vem coisa boa por aí...
- Ainda bem que adivinhou - Ele tinha um tom severo.
- O que aconteceu? - Perguntei já temendo a resposta.
- Bonnie, seu tempo acabou.

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Tchããm!
-Gabi