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15 de julho de 2013

Ela é mulher de racha- cap 6

Cheguei em casa e fui direto comer alguma coisa, heey eu também sinto fome. Peguei um pão e espalhei o máximo de Nutella possível, ficou tipo: 2 cm de pão e 4 de nutella ^^, adooro. Fui ver TV e comer minha mega Nutella.
- NÃO SUA BURRA! NÃO.DESCE.AS.ESCADAS., Ó AÍ VIU? MORREU BEM FEITO! - Lá estava eu vendo filme de terror ás 6:00 horas de tarde, até que as luzes se apagam. - Potas Aquáticas!
Depois de praguejar muito e ver que meu celular tá descarregado, resolvo ir na cozinha ás cegas e pegar uma vela. Se é que aqui tem vela. Fui esbarrando em todos os cômodos possíveis e batendo meu dedinhos várias vezes, cheguei na cozinha e tateei tudo atrás de uma vela. Finalmente achei e liguei o fósforo, acendi a vela e olhei um pouco a cima das chamas. Dei um grito estridente e deixei a vela cair no chão. Comecei a correr desesperadamente pra fora da cozinha, o vulto veio atrás de mim e eu comecei a gritar na esperança que alguém aparecesse. Eu havia visto o rosto de uma pessoa que estava na frente da vela. Um rosto horrível, deformado e cheio de cicatrizes, uma aparência cansada e medonha. Tentei sair de casa, mas assim que abri a porta me arrependi profundamente, um cara estava guardando a porta. Gritei e tentei passar por ele, ele me segurou e me trouxe pra dentro de casa
- Quem são vocês? - Eu disse tentando me desvencilhar do homem.
- O que vocês querem? - Gritei com raiva e me soltei do cara.
- Escute bem, podemos acabar com a sua vida agora mesmo entendeu? Então cala essa merda de boca e...- Antes que ele terminasse de falar eu peguei a arma que ficava escondida atrás da almofada e atirei nos dois.
Saí correndo pelas escadas, e eu sei que atingi um por que ele gritou e deve ter caído no chão. O outro veio atrás de mim.
- Sua vadia! Vem cá vem.
Continuei correndo e dando tiros ás cegas com a arma, entrei no meu quarto e tranquei a porta. Vamos pense May pense, como vou sair daqui? Ouvi um estouro e a porta do meu quarto da estava escancarada.
- Te peguei. - Ele deu um risinho e apontou a arma pra minha cabeça. - Abaixa essa arma.
- O que você quer?
- Abaixa essa arma!
- O QUE VOCÊ QUER?
- ABAIXA ESSA ARMA!
Nós dois gritamos e atiramos ao mesmo tempo, pulei pro lado quando ele gritou. Bati a cabeça na ponta da cama e minha visão ficou turva. EU.NÃO.VOU.DESMAIAR.
Eu estava com uma dor lancinante na perna direita. Sentei com muito esforço e olhei minha perna. A bala tinha atingido um pouco a cima do joelho e estava sangrando muito. Rasguei um pedaço da minha roupa e enrolei na parte atingida fazendo pressão na perna para não perder mais sangue. A dor estava piorando a cada segundo e eu não podia fazer nada, só pressionar.
Por favor Derek chegue logo. Por favor.
Então eu percebi, estava tudo muito silencioso. Com esforço levantei um pouco a cabeça que já estava latejando e vi lá, o cara estirado no chão. Morto.
Eu nunca havia matado alguém antes.
Fiquei horrorizada com o que eu acabei de fazer, um barulho ecoou pela casa. Me levantei mancando, eu precisava sair dali, e se chegassem mais capangas? Eu estaria muito ferrada, peguei a arma e deixei destravada. me arrastei até atrás da  porta. Não foi minha melhor ideia eu sei, mas com a perna daquele jeito não tava muito fácil não. Já em pé atrás da porta, deixei a arma no ângulo correto, qualquer coisa é só atirar. Ouvi passos correndo pelo corredor, apontei a arma. Logo uma figura entrou pela porta, fiquei em silêncio, só ouvia as batidas descompassadas do meu coração.
- Tem outro aqui! - Assim que ouvi aquela voz relaxei. Abaixei a arma e chamei por ele.
- Derek! - Minha voz saiu entrecortada.
- May! ELA ESTÁ AQUI! - Ele me abraçou e eu soltei um gemido de dor - Meu deus May!
- Ainda bem que você chegou - Eu disse me desvencilhando do seu abraço, mas ele me pegou no colo prontamente - Não precisa, eu vou andando. - Eu precisava sim, mas meu orgulho era mais alto, não gostava de me sentir como uma vítima indefesa.
- Você precisa sim, shiu.
Ele me levou até o andar de baixo e foi direto pro carro comigo, provavelmente rumo ao hospital.

[...]

- Hey! Onde você foi? Por que não foi na festa semana passada? Aliás, por que sumiu a semana toda hein? Eu fiquei com um gatinho e...
- Ayumi agora não, por favor.
- E que gesso na sua perna é esse hein fia? Que isso!
- Agora não. - Eu disse autoritária, não estava com saco pros papinhos de Ayumi, não agora.
Ela me deu um xau triste e foi embora, depois eu me resolvo com ela. Estou sem saco pra nada no momento. Minha perna ainda tá engessada e eu tô andando de muleta. E eu disse pro doutor que não precisava engessar, mais aquele filho de uma mãe insistiu pra engessar e quando eu vi ele tinha engessado minha perna TODA. Além disso, Derek colocou quatro seguranças atrás de mim ( QUA-TRO) eles me seguem por tudo quanto é canto, eu tô cheia de cólica e tô de TPM.
Hoje literalmente, não é o meu dia.

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Heey, tô aberta á ideias, o que vocês querem que aconteçam?
-Gabi

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